“Uns nascem com a liberdade no sonho, outros com a liberdade no sangue” - diz uma das propagandas de uma nova novela da globo. Nós nascemos com a liberdade no espirito, acredito eu, e tal qual os sonhadores de liberdade e até mesmo como os ícones que lutaram por sua própria liberdade ou de seu grupo, precisamos ansiar, sonhar e lutar por ela. Mais até do que qualquer utopico revolucionista, pois não lutamos por alguns dias de sossego, mas numa busca espiritual, focando no que é eterno.
Fomos feitos para ser livres. O próprio Deus nos concedeu o livre arbítrio, deu a nós o dominio sobre a terra e tudo o que nela há, sopremacia sobre os animais, até mesmo os selvagens, nos fez conhecer até mesmo sobre as estações e nos deu complexos neurônios para pensarmos e criamos como nenhuma outra criatura. O nosso espírito vem dele, e nele há liberdade. Mas, enganados pela mentira, tornamo-nos prisioneiros do pecado.
Todas as gerações desde Adão nasceram na escravidão, castigados todos por um. Como os escravos que costumavam ser prisioneiros de guerra, o primeiro casal perdeu no primeiro encontro com a possibilidade de desobederecem a Deus. Eles pecaram, e conderam a si e a cada geração seguinte. O ser humano teve seu espírito acorrentado ao pecado.
Aliado a essas cadeias, há a escuridão. Os negros escravos no Brasil e os prisioneisos de guerra aprisionados por todo mundo em diferentes culturas sabiam que estavam cativos, sabiam que estavam submetidos a um trabalho forçado ao qual não podiam dizer ‘não’, ‘talvez’ e nem mesmo ‘espere’. Mas o pecado não trouxe apenas correntes, trouxe também vendas, e com o engano apresenta uma falsa liberdade. Muita gente não vê que está cativo porque dessa escuridão que lhes cega as vistas, e a ilusão de uma falsa e passageira alegria e conforto.
Em toda cultura de escravidão os presos costumam lutar por sua liberdade. Todos sempre buscam uma fuga. Mas como muitos não sabem nem mesmo que estão presos, porque hão de fugir? Ou para onde irão? E quem há de os libertar?
Eu te apresento Jesus, aquele que é a luz do mundo (João 8:12). Não falo de uma simples lâmpada, nem mesmo do grande sol. Mas de uma luz capaz de trazer clareza às correntes espirituais. A luz de Jesus não é para iluminar uma casa ou o dia, mas dissipa as trevas. E torna visível a escravidão que se instaurou na humanidade. Torna claro aquilo que o pecado tentou esconder. Exibe as correntes, mas exibe também aquele que nos ama e que pode nos salvar.
Descoberta a situação de cárcere diante do pecado, há uma nova necessidade. A pessoa que reconhece que tem estado em cativeiro precisa agora ser livre, e a palavra nos revela que a liberdade é alcançada pelo conhecimento da verdade. Ora, mas que verdade? Na mesma palavra encontramos que Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida.
Nele está a libertação do espirito, e ele é o próprio caminho, o caminho para uma vida de liberdade, uma vida na presença daquele que nos amou, daquele que traçou o plano de libertação e salvação para nós, Jesus é o caminho para Deus. E nele e com ele, libertos e sarados teremos a vida eterna. (João 14:6).
Nosso espirito, que vem de Deus, vem em liberdade e para a liberdade ele deseja retornar, e portanto, precisamos nós, buscando a Deus, sabermos se já estamos livres, ou se ainda estamos acorrentados aos vícios e aos falsos prazeres, ou acorrentados em nós mesmos, cativo de nossas próprias vontades, vontades transbordantes de orgulho, cobiça e egoismo. Não nos conformando com essa situação, mas buscando em Deus a libertação para uma vida de alegria plena e liberdade real, para uma vida com Cristo. Diante da presença de Deus, aquele que nos faz livres. “E onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (2 Coríntios 3:17b).
Ariane Machado
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